terça-feira, 22 de maio de 2007

Milho transgênico ainda precisa de ratificação

Gazeta Mercantil

SÃO PAULO, 16 de maio de 2007 - A aprovação para plantio e comercialização do milho transgênico libertlink, liberada hoje (16) pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), precisa ainda passar pela ratificação do Comitê Nacional de Biotecnologia, presidido pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e formado por 17 membros de diversas esferas do governo federal. A informação é do presidente da CTNBio, Walter Colli.

O Comitê gerencia a política pública para a área e define as prioridades para tirar melhor proveito econômico, social e ambiental das cerca de 200 mil espécies de plantas, animais e microorganismos registradas no país.

A CTNBio vai ainda colocar em prática um plano de monitoramento do cultivo do milho libertlink. A idéia é desenhar um plano para acompanhar o que acontece na plantação desse transgênico e se o plantio interfere no meio ambiente. Há, também, restrições ao cultivo desse tipo de milho nas proximidades de áreas de proteção ambiental.

Desenvolvido pela multinacional Bayer, o libertlink é resistente ao herbicida glufozinato de amônio, que é utilizado na pulverização para combater ervas daninhas. Esse é o terceiro vegetal geneticamente modificado que é liberado para plantio e comercialização no Brasil, depois da soja RR (Roundup Ready) que é resistente ao herbicida a base de glifosato, e do algodão resistente a insetos.

As informações são da Agência Brasil. (Ciça Ferraz - InvestNews)

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