Jornal O Povo
Coluna Vertical S/A, por Jocélio Leal
Ceará - O engenheiro Fernando Patrício Pessoa, com formação na área de energia eólica na Alemanha, vê com ansiedade o leilão específico para energia eólica que o Governo sinaliza a partir de pressão do setor. Para ele, necessário para dar sustentabilidade ao mercado de energia eólica e um indicador para médio e longo prazo para a indústria de fabricantes de turbinas eólicas e suas empresas irmãs. "Garante capacidade de produção a médio e longo prazo e novos projetos de parques eólicos", diz. Contudo, adverte, seria uma medida paliativa. Fernando defende a criação de mecanismos legais que obrigariam uma cota percentual das concessionárias de distribuição de energia do Nordeste. Elas teriam de comprar energia não só da Chesf, mas de parques eólicos instalados em seus estados.
Outra sugestão dele, já adotada na Alemanha, seria a criação de mecanismos que permitiriam a garantia de compra pelas concessionárias locais da energia eólica gerada por produtores independentes, com o excedente sendo injetado rede. Por exemplo, uma grande indústria montaria um parque eólico para consumo próprio e venderia o que sobrasse. Quando faltasse vento compraria da concessionária.
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