O forte potencial de crescimento do sector de energias renováveis levou o Banque Privée Edmond de Rothschild a lançar em Portugal um fundo de "private equity" que quer investir 100 milhões de euros nos próximos dois anos em projectos de produção de energias alternativas em Espanha, estando também a estudar projectos em Portugal.
por Patrícia Silva Dias, Jornal de Negócios Online, Portugal.
Portugal - O forte potencial de crescimento do setor de energias renováveis levou o Banque Privée Edmond de Rothschild a lançar em Portugal um fundo de "private equity" que quer investir 100 milhões de euros nos próximos dois anos em projetos de produção de energias alternativas na Espanha, estando também a estudar projetos em Portugal.
O "roadshow" no mercado nacional já está a decorrer e o fundo fecha a 12 de Julho, assegurou ontem, em conferência de imprensa, o presidente da sucursal portuguesa José Vasconcelos e Sousa. O objetivo é captar cerca de 40% de investidores nacionais, cujo capital deverá começar a ser negociado em bolsa dentro de quatro a cinco anos.
Os responsáveis do Rothschild garantem que a procura dos investidores nacionais está a ser positiva, sendo de esperar rateio. As suas estimativas apontam para que este fundo venha a obter um retorno para os investidores na ordem dos 25%.
Quanto à admissão à bolsa, o objetivo principal "é criar um grupo sólido e diversificado, que consiga estar preparado para a entrada em bolsa dentro de quatro anos", como assegurou Francisco Rivas, responsável de "corporate finance" do grupo espanhol Capital Energy, que realizará o investimento.
A admissão à bolsa visa dar liquidez aos investidores e também continuar a financiar novos projeto. Está então aberta a possibilidade de ser lançado um novo fundo também na área das renováveis.
Este fundo vai trabalhar em projetos na Espanha nas áreas de energia eólica terrestre e marítima, termo-solar, fotovoltaica e biodiesel. Estão também a ser estudados projetos em Portugal, França e América Latina. No entanto, o investimento não será realizado diretamente no capital de empresas, mas sim em projetos.
Francisco Rivas salienta que o mercado europeu de energias alternativa terá de crescer entre 25 e 30% ao ano, de forma a cumprir os objetivos da Comissão Européia fixados para 2020.
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