por Iram Alfaia, Vermelho.org.br
Brasília - Como presidente da Comissão da Amazônia, a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse nesta terça-feira (12) à noite, no plenário da Câmara dos Deputados, que vai cobrar o acordo pelo qual o governo federal garantiu que nenhum escritório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) será fechado no Norte e Nordeste.
Antes da votação da Medida Provisória que divide o Ibama e cria o Instituto Chico Mendes, foram feitas intensas negociações com a participação da parlamentar, da liderança do governo e do relator da matéria, o deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Além do compromisso de não fechar os escritórios do Ibama nas duas regiões, Vanessa diz que foi acertado a contratação de mais funcionários para o órgão, isso após um levantamento criteriosos das necessidades. ''Também está no texto do relator que será baixado um ato do governo estabelecendo prazo para o licenciamento ambiental, com isso garantido agilidade no processo'', disse,
''Vários acordos estão permeando essa matéria. E nós cobraremos do governo mais eficiência e mais cuidado com o servidor público. Se isso não acontecer, serei a primeira a subir à tribuna para dizer quem tinha razão. Cobraremos, um por um, todos os acordos feitos e acompanharemos esse processo. Queremos ver melhorias na gestão ambiental'', discursou Vanessa,
A presidente da Comissão da Amazônia considera que houve avanços nas negociações, sobretudo porque a proposta previa o fechamento de uma série de escritórios de unidades descentralizadas do Ibama.
No entanto, ela achou que todas as medidas que visam o fortalecimento da questão ambiental adotadas na medida provisória poderiam ser tomadas de outra forma que não a divisão do Ibama e a criação de outro instituto. ''Entendemos que essa é uma decisão administrativa, uma decisão do governo federal para tentar encontrar a melhor forma de aplicar a política de gestão do meio ambiente em nosso país, mas acho que não foi o melhor caminho'', disse.
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