A ação do Dia Mundial do Meio Ambiente tem como objetivo mobilizar a sociedade, a iniciativa privada e os governos para, juntos, enfrentarem os problemas relacionados às mudanças climáticas. Seis mil balões serão instalados em frente ao Congresso, representando 6 milhões toneladas de gases estufa lançados pelo País diariamente.
Fonte: WWF-Brasil
O WWF-Brasil lidera, amanhã (5), a partir das 8h, uma ação para alertar governos, empresas e sociedade civil para o desafio das mudanças climáticas, fenômeno causado pelo acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera.
Após a instalação de seis mil balões em frente ao Congresso, representando seis milhões de toneladas diárias emitidas pelo Brasil, as ONGs participarão de um café da manhã, organizado pela SOS Mata Atlântica, com deputados da Frente Parlamentar Ambientalista. Durante o evento, os parlamentares receberão um CD com propostas de como enfrentar o aquecimento global no Brasil e uma série de publicações e estudos elaborados pelo WWF-Brasil, relacionados ao tema.
Cientistas de 100 países que compõem o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, do inglês) concordam em que o aquecimento global já provoca mudanças no planeta. Segundo seus relatórios, 1 bilhão de pessoas na Ásia são ameaçadas pelas secas ou enchentes e 175 milhões de crianças sofrerão todos os anos pela próxima década - 50 milhões a mais do que na última década.
Amazônia e gases estufa - Embora o País tenha uma matriz energética baseada em hidrelétricas, considerada mais limpa, o Brasil figura em 4º lugar entre os maiores emissores de gases estufa, em função do desmatamento da Amazônia e das queimadas oriundas da destruição da floresta. Isto representa 75% das emissões brasileiras.
Em todo o mundo, as florestas são destruídas à razão de um território de Portugal por ano. O desmatamento é responsável por 18% das emissões globais de gases estufa.
Alto custo econômico - O aquecimento global poderá custar à economia mundial até 20% do PIB do planeta, se não forem tomadas medidas urgentes para evitar enchentes, tempestades e outras catástrofes naturais. O mundo pode vir a pagar 1% de seu PIB anualmente para enfrentar o problema das mudanças climáticas. Mas fazer nada pode custar ainda mais caro. De acordo com o relatório Stern, produzido pelo governo inglês, as mudanças climáticas podem causar a maior recessão global desde a Grande Depressão.
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