Investimentos no segmento vão para Escos, novos projetos e tecnologia. Economia gerada em 16 anos chega a US$ 6 trilhões
por Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, PeD
A área de eficiência energética recebeu de fundos de capital de risco e private equity US$ 1,1 bilhão em investimentos no ano passado para desenvolvimento de novas tecnologias, segundo o estudo Global Trends in Sustenaible Investment 2007 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgado na última quarta-feira, 20 de junho. O documento reconhece a dificuldade de se identificar os investimentos feitos na área já que envolve mudanças sutis nos padrões de consumo e na administração da energia.
Os investimentos em eficiência energética vão, basicamente, para três áreas abrangentes: em tecnologia, empresas (como as Escos) e projetos. Contudo, o estudo ressalta que a eficientização se tornou uma área importante para investimentos por ser, principalmente, a forma mais barata de incrementar a geração. Desde 1990, a eficiência energética foi responsável por 50% de toda a demanda mundial por energia, afirma o estudo, o que significou a economia de 3 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo. A economia significa US$ 6 trilhões a um preço médio de US$ 27 por barril.
O Pnuma afirma que a eficiência significou uma redução de 1% a 1,5% anuais na demanda de energia mudial. O desafio, agora, diz o estudo é intensificar essa média para 2% por ano, o que significará em 2030 uma melhora de 61% no uso da energia. Entre as instituições mutilaterais, o Banco Mundial emprestou US$ 447 milhões para projetos de eficiência, montante maior que os US$ 412 milhões para energias renováveis. Para ler o estudo na integra, em inglês, clique aqui.
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