Foram abordados temas dentro das seguintes áreas:
- Radiação solar e dados meteorológicos,
- Conversão térmica da energia solar,
- Conversão fotovoltaica da energia solar,
- Instrumentação aplicada à energia solar e eólica,
- Energia eólica e outras formas indiretas de energia solar,
- Energia solar e ambiente construído,
- Impactos social, econômico e ambiental das energias renováveis,
- História, ensino e estrutura de pesquisa para as energias renováveis.
O I CBENS permitiu o intercâmbio de informações e experiências de natureza técnico-científica e comercial entre entidades que atuam nas diversas formas de uso da energia solar, visando à obtenção de maior conhecimento, produtividade e competitividade para o setor.
Além da apresentação de trabalhos inscritos, três pesquisadores proferiram palestras durante o evento:
- João A. F. Mendes, do Depto. Energias Renováveis do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), de Portugal,
- Isaac P. Figueroa, do Centro de Investigação em Energia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e
- Jeffrey M. Gordon, do Depto. Energia Solar e Física Ambiental da Universidade Ben-Gurion de Negev (BGU), de Israel.
Segue entrevista que o blog ISES DO BRASIL realizou com o Prof. Paulo Cesar Marques de Carvalho, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Coordenador Executivo do I CBENS, sobre os resultados do evento.
O que motivou a ABENS a realizar o I CBENS?
A principal motivação foi criar um fórum específico para quem faz pesquisa na área de energia solar. Antes do I CBENS, era necessário mandar artigos para congressos nos quais a energia solar era apenas um item entre vários outros tópicos.
Quais os principais parceiros que contribuíram para que o evento se tornasse uma realidade?
Podemos citar a valiosa parceria da Petrobras, Chesf, Eletrobrás, Governo do Ceará, Prefeitura de Fortaleza, Capes, Funcap, Cenea, Braselco, IDER, Fundação Konrad Adenauer, UFC, UECE, UNIFOR, CEFET-CE, UFPB, UFPE, UFPA, UFRGS, Cepel, Cresesb, Abrava, ISES do Brasil, ABEE, ABEER, Instituto Joazeiro, Embrapa.
Que obstáculos foram mais difíceis de vencer para viabilizar o I CBENS?
Como foi o primeiro congresso, erros foram cometidos por falta de experiência; esta experiência queremos passar com prazer para os organizadores do II CBENS.
Um dos objetivos do evento foi de reunir estudantes, pesquisadores, empresários, representantes governamentais e membros de ONGs envolvidos com as diversas formas de utilização da energia solar no Brasil. Que parcela deste público esteve mais presente e participante no evento?
Com satisfação vimos a grande participação de jovens estudantes, mostrando que há uma conscientização a favor de um futuro sustentável.
Que tipo de política pública poderia estimular o mercado a investir mais fortemente nas tecnologias de uso das diversas fontes renováveis abundantes no Brasil?
Política de incentivo ao uso de energias limpas e taxação mais severa aos combustíveis poluidores.
Para o trabalho que o senhor e/ou seu grupo de pesquisa desenvolve, qual a contribuição que o I CBENS representou?
A possibilidade de amadurecimento como pesquisador; para muitos foi a primeira participação em congressos.
O que foi mais gratificante para o senhor ao longo de toda a organização e realização do evento?
Como falei na abertura do congresso, no final o que fica são as pessoas que conhecemos e que se colocam a favor de um futuro sustentável.
Com base nos resultados do evento, que temas e preocupações apareceram e serão tratados com maior ênfase no próximo congresso?
Penso que a energia solar e a sustentabilidade devem ser uma prioridade para as políticas públicas nos diversos níveis.
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