Fonte: Fiat Mio, por Inspirador
Muito além daquela casquinha crocante do seu temaki, as algas podem se tornar uma das grandes fontes de combustível para o século 21. As plantas marinhas são a forma de vida mais abundante no mundo, possuem grande capacidade de absorver gás carbônico (o que minimiza o efeito estufa) e resistem a quase todos os tipos de interpéries. Ao realizar fotossíntese, elas produzem um óleo da família dos lipídeos que é refinado para tranforma-se em hidrocarbonetos, compostos com propriedades de combustão semelhantes ao do petróleo mineral.
Quem diz isso não sou eu ou o Greenpeace, mas as maiores petrolíferas do mundo. Uma reportagem da Época Negócios mostra que Shell, Exxon, Chevron e Petrobras já dedicam centenas de milhões de dólares para encontrar – ou mesmo desenvolver – as espécies de algas mais adequadas para o serviço. Motivo? O tão especulado fim das reservas de petróleo.
Em relação a outros biocombustíveis, como o etanol produzido a partir de cana e milho, as algas têm vantagens: maior produtividade, e não arriscam tomar o lugar do cultivo de alimentos (a não ser que você esteja realmente preocupado com os temakis). Segundo a Solazyme, empresa que acaba de fechar um contrato milionário para desenvolver esse tipo de combustível para a Marinha americana, a partir de 2013 as algas estarão disponíveis para os veículos no mercado, a preços equivalentes à do galão de petróleo. Acredita-se que em 2030 a produção possa substituir 70 bilhões de litros de óleos de origem fóssil.
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