Fonte: Gazeta Mercantil, 28/09/2007
A Energias de Portugal (EDP) celebrou com a GE Energy um acordo global para a sua área das renováveis, com objetivo de fornecer turbinas eólicas com uma capacidade total de 500 megawatts. Os projetos eólicos serão desenvolvidos pela EDP em 2008 e 2009, na Europa e nos Estados Unidos.
Com isso, a GE irá fornecer à Neo Energia, subsidiária européia das renováveis da EDP, 80 turbinas eólicas para novos projetos na Europa e outras 201 turbinas de 1,5 MW à Horizon Wind Energy, subsidiária americana da EDP, para projetos nos Estados Unidos, cujos locais ainda não estão definidos.
"Nos Estados Unidos e em todo o mundo, continuamos a assistir a um forte interesse pela produção de eletricidade limpa, de origem eólica", afirmou Victor Abate, vice-presidente das Renováveis da GE Energy. Só nos Estados Unidos, foram instalados em 2006 mais de 2.400 megawatts de energia eólica, enquanto no mundo foram mais de 15 mil megawatts, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC).
Victor Abate acrescenta que "a EDP está empenhada em expandir sua carteira de projetos eólicos, para ajudar a dar resposta à crescente procura global, e estamos muito satisfeitos por nossa tecnologia ter sido escolhida para apoiar esse esforço".
Do lado da EDP, segundo o presidente do Conselho de Administração Executivo, António Mexia, "o acordo com a GE é muito bem recebido, uma vez que quase completa (mais de 90%) a necessidade da EDP de geradores de energia elólica até 2009, o que é particularmente importante em termos de credibilidade na execução do pipeline da EDP, devido à disparidade entre oferta e procura desses equipamentos". Mexia ressalta que "a EDP prometeu ao mercado que iria ser bem-sucedida, e este é um importante passo para alcançar os objetivos anunciados em termos de megawatts/ano gerados".
A componente européia do acordo representa o maior fornecimento de turbinas eólicas 2.5xl da GE até o momento. Apresentada no ano passado, a 2.5xl é a maior turbina eólica da GE para aplicações em terra, e é concebida para satisfazer as exigências imediatas da União Européia, na qual a falta de terreno disponível limita a dimensão dos projetos.
(Redação - InvestNews)
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