quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sobre os perigos da energia nuclear

O advogado e escritor Ralph Nader publicou um artigo bastante interessante sobre uso da energia nuclear. Seguem abaixo alguns trechos:

"O que os lobistas nucleares ignoram é a quantidade de carvão e petróleo que precisa queimar para enriquecer o urânio, transportar os resíduos radioativos pelas rodovias e ferrovias com veículos protegidos e garantir a segurança, já que seriam um alvo prioritário para a sabotagem.

Além disto, comecemos com a loucura tecnológica do ciclo da energia nuclear, desde as minas de urânio e seus resíduos mortais até o refinado e a fabricação de derivados energéticos; a superprotegida e imponente planta nuclear até a necessidade de um funcionamento perfeito da instalação e os problemas ainda não resolvidos da localização e embalagem dos perigosos resíduos radioativos e material contaminante durante os próximos 200 mil anos!

(...)

O terremoto de intensidade 6,8 que atingiu Kashiwakazi, no Japão [nota do blog: leia postagem anterior], deixou fora de funcionamento uma planta nuclear gigante que, segundo o New York Times “gerou preocupação acerca da segurança da indústria nuclear nacional, repleta de acidentes”. Esta planta, propriedade da Tokyo Electric Power, possivelmente está situada diretamente sobre a linha de uma falha sísmica. Os relatórios falam diariamente de danos maiores do que se pensava no dia anterior, incluindo fugas radioativas, danos a dutos obsoletos, tubulações queimadas e outros “maus funcionamentos”, além dos incêndios. Várias centenas de barris de resíduos radioativos foram abaixo.

(...)

Basta um acidente importante de fusão do núcleo do reator de uma planta para provocar uma demanda de fechamento de toda a indústria por dano público generalizado.

(...)

Lembremos que Chernobyl, na Ucrânia, ainda está rodeada por cidades e povoados vazios após a tragédia de 1986. A radioatividade abriu caminho até os rebanhos da Inglaterra, as nogueiras da Turquia e outros lugares."

Para ler o texto completo clique aqui.

Nenhum comentário: