por Téo Mascarenhas - Estado de Minas, 9/9/2007
As exigências ambientais, a escassez e o preço do petróleo vão acelerando o desenvolvimento de veículos equipados com motores elétricos ou movidos com combustíveis alternativos. A eletricidade, porém, ainda esbarra no grande volume e peso, além de baixa autonomia das baterias, seu principal calcanhar-de-aquiles. A empresa Brammo, fundada em 2002, sediada em Ashland, Oregon, Estados Unidos, quer mudar a história, lançando a primeira motocicleta elétrica comercial do mundo (até então, só os scooters eram "eletrificados"), batizada de Enertia, que chega com alguns avanços.

Desempenho
Para equilibrar o peso das baterias, o quadro da Enertia é construído em fibra de carbono, de perfil retangular, e pesa somente 7,2 kg. As baterias são fixadas nele, rebaixando também o centro de gravidade. O peso total da moto é de 124 kg. A nova Enertia é absolutamente silenciosa e nem escapamento tem, já que não emite poluentes. Segundo a Brammo, é capaz de acelerar de 0 a 50 km/h em 3,8 segundos. Um desempenho razoável para o trânsito urbano, sua verdadeira praia. A autonomia é calculada em 73 quilômetros. A suspensão traseira é do tipo mono e a dianteira telescópica.
A velocidade máxima é de 81 km/h, condizente com o fluxo de trânsito das grandes cidades. Enertia está equipada com transmissão final por corrente, fazendo a ligação entre o motor elétrico e a roda traseira. Os freios são a disco, com pinças da grife Brembo. As rodas são raiadas, com aros de alumínio Excel. O painel tem velocímetro e quadro com as informações da carga de eletricidade. Para pilotar, mais uma comodidade: sem câmbio, basta acelerar e frear. Os espelhos ficam nas pontas do guidão. A comercialização da Enertia está prevista para o início de 2008, por cerca de US$ 12 mil (R$ 23.700).
Um comentário:
Agradecemos à colaboração de Roberto Devienne Filho, que indicou a notícia ao blog.
=)
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