quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Workshop Energia Solar Fotovoltaica Integrada à Edificação

Ocorre na próxima semana, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, o Workshop Energia Solar Fotovoltaica Integrada à Edificação.

O evento tem por objetivo reunir arquitetos, profissionais da construção civil, pesquisadores, representantes do governo e outros agentes para conhecer experiências estrangeiras na área de geração fotovoltaica integrada à edificação (BIPV - Building Integrated Photovoltaic), discutir obstáculos e soluções e fazer articulações.

O workshop será dividido em três partes:
  • Palestras de convidados estrangeiros que abordarão o tema BIPV sob diversos aspectos da sua cadeia produtiva e uma palestra nacional sobre iniciativas no Brasil.
  • Discussão em painel para propor ações visando impulsionar a BIPV no Brasil.
  • Curso básico sobre tecnologias, projeto e instalação de sistemas fotovoltaicos.

As inscrições para as palestras e o curso são gratuitas, mas as vagas para o curso já estão esgotadas. Na ficha de inscrição disponível no site www.cti.gov.br/workshop_bipv é ainda possível fazer inscrição para as palestras (01/12). Não haverá inscrições para a Discussão em Painel (02/12 pela manhã), por ser um evento restrito.

As palestras da próxima terça-feira trazem profissionais da Alemanha, Austrália e Brasil com bastante experiência na área BIPV. Vale a pena conferir:

Deo Prasad, Diretor do Programa de Desenvolvimento Sustentável, Universidade New South Wales, Sydney, Austrália
Aplicações da energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas - teoria e prática

Tobias Bube, Marketing, Rolf Disch Architecture Office, Freiburg, Alemanha
A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas no escritório de arquitetura Rolf Disch

Luis Araujo, Gerente de Contas e Desenvolvimento de Negócios de Exportações, SOLON AG, Berlin, Alemanha
A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas sob o enfoque industrial

René Medawar, Gerente de Vendas, Energiebau, Köln, Alemanha
A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas sob o enfoque do distribuidor e integrador

Uwe Hupach, Gerente do Grupo Módulos Cristalinos, TÜVRheinland, Köln, Alemanha
A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas e a certificação de equipamentos e componentes

Ricardo Rüther, UFSC, Florianópolis, Brasil
Estado-da-arte das aplicações da energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas no Brasil

Homero Schneider, CTI, Campinas, Brasil
Ações do MCT e CTI para o avanço das aplicações da energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas no Brasil

terça-feira, 10 de novembro de 2009

INB esconde vazamento de urânio em Caetité (BA)

De acordo com denúncias encaminhadas ao Greenpeace, 30 mil litros de concentrado de urânio podem ter contaminado solo e água dos arredores da mina
Fonte: Greenpeace Brasil, 10/11/2009


Moradores de Caetité (BA) - onde está situada a mina de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que abastece as usinas Angra I e II - procuraram o Greenpeace ontem (9/11) para denunciar o vazamento de 30 mil litros de concentrado de urânio. De acordo com informações levantadas pela própria comunidade, o vazamento teria atingido 200 metros de profundidade e pode ter contaminado rios e lençóis freáticos. A operação da mina, ainda segundo os moradores, está suspensa.

Procurada pelo Greenpeace, a assessoria de comunicação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão governamental responsável pela fiscalização das atividades nucleares no país, disse que o vazamento aconteceu no dia 28 de outubro. A assessoria, no entanto, não informou detalhes sobre os impactos e as medidas que serão tomadas. A INB não quis se pronunciar.

“Como nos vazamentos anteriores, esse acidente expõe a fragilidade da segurança nuclear e a falta de transparência dessa indústria. O acidente aconteceu há 13 dias e até agora ainda não há uma posição oficial da INB e da CNEN”, diz André Amaral, coordenador da campanha de energia nuclear do Greenpeace. “A população ainda não sabe a extensão da contaminação do solo, da água e quais os riscos para os moradores da redondeza.”

Essa falta de transparência vem se repetindo em todos os casos de vazamento e outros assuntos relacionados à produção de energia nuclear. No ano passado, o Greenpeace denunciou a contaminação da água de poços localizados em propriedades rurais no entorno da mina de Caetité. Até agora, não foram feitas análises complexas da água na zona de influência da mina e a população continua sem saber a qualidade da água que bebe.

Veja abaixo outros casos de vazamento: